Cambalacho
Não venha com cambalacho,
Falando que mora no Acre,
Em qualquer lugar eu te acho,
E te coloco o meu lacre.
Sou seu homem, seu capacho,
E não deixo um só buraco.
Sou sua vida, seu macho,
More aqui no meu barraco.
Não me faça estardalhaço,
Causando-me rude impacto.
Pois, isso me traz só cansaço
E dor no meu peito compacto.
Você que fugir do meu laço,
Falando que é da Croácia.
Quer me fazer de palhaço,
Agindo com muita eficácia.
Você me engana tão fácil,
E isto me enche o saco.
Vá morar no seu palácio,
Que aqui, tenho fé no meu taco.