versos executivos
De repente me percebi sufocado, o ar me faltava no peito,
O rubor tingia minha face.
Estranha era a sensação daquela lenta agonia.
Paralisia que aos poucos tomava conta de meu ser.
Repulsa ao que em veste me compôs o dia.
Ensandecido, apelava meu corpo à diminuição do fluxo vital.
Rubor e torpor como prenuncio do fim.
Decesso preciso ante exalar a vida...
Acabou o expediente e tirei a porra da gravata.