JUNHO 2013
Nuvens disfarçadas tropeçam nas esquinas do sul.
Onde dia e noite ficam atoladas derramando:
Lagrimas de dor, abandono e sofrimento,
Causando um grande tumulto atmosférico.
Enquanto isso, seres de todas as espécies se revoltam,
E saem em manifestos:
Peixes reivindicam aguas claras e sem poluição.
Pássaros clamam por galhos e minhocas secas...
Mamíferos de todas as espécies defendem suas categorias contra:
A extinção, exclusão e abandono...
O vento apaziguador, depois de muito empenho,
Arranca as nuvens de tamanho atoleiro.
O sul finalmente se livra das nuvenguetes.
Das esquinas do sul, inconsoladas elas seguem com destino:
As curvas do norte, desviando-se do Nordeste,
Onde são louvadas e santificadas.
As nuvens dizem ser de uma origem muito humildes,
E não gostar de benevolência e por isso demoram passar pelo Nordeste.
Mas não me enganam, elas são mesmo apaixonadas e pelo Sul.
A humidade do ar, esta acobertando esse caso.
O vento como e inocente, nem percebe...
Enquanto isso o sol, se faz de morto e nem da às caras,
Para não se comprometer...
E mesmo depois da chuva passar, os manifestos não deve parar,
Pois: as aguas continuam poluídas, as classes excluídas e os galhos e minhocas molhadas... E o sol ainda aparece de forma tímida, como se nada tivesse a ver com o caso...Pode?