Quentinha - A Resposta
Recebi essa poesia em primeira mão (já postada aqui no Recanto) de minha amiga Alcy. Encarei como um desafio e resolvi retribuir ao estilo mineiro que sou. Espero que gostem. Abraços do amigo de K.
Quentinha
Sabe aquela quentinha
Que ocê pidiu preu prepará?
Segue ela imbruiadinha
Pamodi num isfriá.
PF num mando não
O que pô ocê tem que gostá
Vai mais arroiz cum fejão
E num dá pra variá.
O chero dessa quentinha
Vai longe e inté faiz sonhá
Quem isprementa uma veiz
Num come nôtro lugá.
A pimenta vai no ponto
De quantas istrela ocê querê vê
O "moinho" é generoso
Pra ingrossá é só mexê!
Alcy
Nu preparo duma quentinha
Num basta sabê cuzinhá
Tem qui tê us dom da cuzinha
Prá módi a genti gostá
Quentinha é tudibão
Dispois di muito trabaiá
Colocada num carderão
I carregada num imborná
Cum môio ou sem môio
Num dá pra num apreciá
E si ainda tive repôio
Us minêro vai amá
Banqueti num vai si transformá
Num é coisa di minero não
Minêro gosta di si impanturrrá
É nas tardi di dumingão.
PS: Esse último verso foi inspirado na mensagem da própria Alcy
Paulo Kostella