Quentinha - A Resposta

Recebi essa poesia em primeira mão (já postada aqui no Recanto) de minha amiga Alcy. Encarei como um desafio e resolvi retribuir ao estilo mineiro que sou. Espero que gostem. Abraços do amigo de K.

Quentinha

Sabe aquela quentinha

Que ocê pidiu preu prepará?

Segue ela imbruiadinha

Pamodi num isfriá.

PF num mando não

O que pô ocê tem que gostá

Vai mais arroiz cum fejão

E num dá pra variá.

O chero dessa quentinha

Vai longe e inté faiz sonhá

Quem isprementa uma veiz

Num come nôtro lugá.

A pimenta vai no ponto

De quantas istrela ocê querê vê

O "moinho" é generoso

Pra ingrossá é só mexê!

Alcy

Nu preparo duma quentinha

Num basta sabê cuzinhá

Tem qui tê us dom da cuzinha

Prá módi a genti gostá

Quentinha é tudibão

Dispois di muito trabaiá

Colocada num carderão

I carregada num imborná

Cum môio ou sem môio

Num dá pra num apreciá

E si ainda tive repôio

Us minêro vai amá

Banqueti num vai si transformá

Num é coisa di minero não

Minêro gosta di si impanturrrá

É nas tardi di dumingão.

PS: Esse último verso foi inspirado na mensagem da própria Alcy

Paulo Kostella

Paulo Kostella e Alcy
Enviado por Paulo Kostella em 24/06/2013
Código do texto: T4355626
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