O FADO NO SENADO
O fado lá no Senado
Foi cantado com emoção
Por velhos forte, safados,
Os pais da corrupção.
Era um fado bem antigo
De doer o coração
Repartir verba pra amigo
Pra ajudar na eleição.
Foi numa sessão solene
Na mais pura baboseira
Em homenagem perene
A mais pura roubalheira.
Se Deus quiser algum dia
Isto tudo mudará
Vai acabar a mordomia
E o Congresso fechará.
Não mais se ouvirá o fado,
Naquela repartição
Isto cairá no agrado,
O fim da corrupção.
Registro a bonita e apropriada interação da poeta MILLA PEREIRA. Obrigada, querida mana, você é brilhante, sempre.
Daqui eu ouvi o fado
que o Congresso ensaiou.
Que desmando, que pecado,
meu ouvido apurou!
Era um canto de tristeza
que o povo não quer ouvir.
Muita comida na mesa
e garçons para servir!
Mulheres lindas, vestidas
de plumas e paetês.
E toda a corja bandida,
rindo de nós, pra valer!
Eram ladrões de gravata
Cantando e tragando a ceia.
Com todo o ouro e prata.
deviam estar na cadeia!
Maninha, bom dia. Parabéns por esse fado ao qual não resisti. Beijos, Milla
que o Congresso ensaiou.
Que desmando, que pecado,
meu ouvido apurou!
Era um canto de tristeza
que o povo não quer ouvir.
Muita comida na mesa
e garçons para servir!
Mulheres lindas, vestidas
de plumas e paetês.
E toda a corja bandida,
rindo de nós, pra valer!
Eram ladrões de gravata
Cantando e tragando a ceia.
Com todo o ouro e prata.
deviam estar na cadeia!
Maninha, bom dia. Parabéns por esse fado ao qual não resisti. Beijos, Milla