...Não entra mosca!

Mesmo pensando ser desperdício poetizar certas mediocridades,

Que poeme-se minha fala...

Minha voz mal criada precisa desabafar...

Debochada, insolente, sem rédeas... Sem fazer média.

Falei ao falastrão que o achava idiota... Mesmo calada.

Chamei-o de cretino sem dizer nada.

Calei um ordinário, amordaçada.

Fiz-me maior. Fiz-me melhor...

Dei as costas ao imbecil,

Com muita vontade, fui paciente...

Morreu como peixe, pela boca.

Fez das palavras sua forca.

Perdeu...

Com a elegância que me cabe... Se fudeu!

Gi Amor
Enviado por Gi Amor em 01/05/2013
Código do texto: T4268725
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.