...Não entra mosca!
Mesmo pensando ser desperdício poetizar certas mediocridades,
Que poeme-se minha fala...
Minha voz mal criada precisa desabafar...
Debochada, insolente, sem rédeas... Sem fazer média.
Falei ao falastrão que o achava idiota... Mesmo calada.
Chamei-o de cretino sem dizer nada.
Calei um ordinário, amordaçada.
Fiz-me maior. Fiz-me melhor...
Dei as costas ao imbecil,
Com muita vontade, fui paciente...
Morreu como peixe, pela boca.
Fez das palavras sua forca.
Perdeu...
Com a elegância que me cabe... Se fudeu!