Ô FAMILINHA!!

Certo dia, minha gente

Fui juiz de uma estranha função

De pessoas da minha família

Se digladiando em difamação

Ouvi falar muita história!

Ouvi Antonio, meu irmão

Ouvi uma tal de Francisca

Ouvi o primo João.

Uns a quem faltavam palavras

Falava mais com as mãos.

Mas como alguém já disse

E com muita perfeição

Para falar a verdade

Para falar com razão:

“A verdade não está na força do braço”.

Ela vem do coração.

Ouvi falar toda gente

Para chegar a uma conclusão

Não cheguei a lugar algum

Me afundei na confusão.

Vou aqui puxando estas rimas

Pois é nisto que tenho afeição

Quer a rima termine em inha,

Quer a rima termine em ão.

Caiam os mentirosos por terra

Comam a poeira do chão

Tudo ficará esclarecido

Antes que eu fale em vão

Saí dali convencida

Que não sou juiz não,

Pois juiz é quem decide

O final de cada questão.

O que quero é ser poeta,

Pois tenho boa improvisação.

Família é coisa séria,

Tentar mudá-la! Dá não.

A todos que leram estas rimas

Mando a minha saudação! rsrs