ESSE CORPO NÃO TE PERTENCE
Sai pra lá! Vê se te enxerga!
Meus versos não te pertencem
Minha prosa sempre teve seu dono
Escrevo para o meu rei minha majestade!
Vou tomar um passe! Que me passe... Que me passe!
Jesus! Livre–me e guarde desse encosto
Pois ele acredita! Está se achando...
Ser o dono da cocada branca
O tempo será meu amigo!
À distância minha fiel escudeira
Sarava meu pai!
Leva essa alma pra bem longe
Você nunca será um boto encantado
Um colibri... Um beija flor... Um bem-te-vi.
É só uma alma astuta e trapaceira
Querendo ancorar em seguro porto
Sai de mim! Vê se me erra!
Minh’alma tá esperta... Tá ligada!
Estou segura! Tenho meu escudeiro
O amor comigo de mãos dadas