Irmãos caçulas

Calem a boca!

Fechem a matacas!

Não sou a salamandra víbora

que pariu vocês

para contaminarem minha sina.

Insetos peçonhentos!

Chupim!

Vocês são meu fardo.

A razão de minha infelicidade.

Meu mal que não tem cura.

Vocês sobrecarregam minha sina.

Me impedem de gozar minha juventude.

Tiram a paz de meu ser.

Me levam a desejar o abismo.

Brigas, confusões, caos!

Vocês não sossegam!

Não param nem por um segundo!

Malditos sejam os irmãos caçulas!

Paulo Rodrigues
Enviado por Paulo Rodrigues em 18/11/2012
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