"A-B-C do Políco Corrupto"

A

Ao ler esses humildes versos

Você vai ficar caído

Vai conhecer o a-b-c

Do político corrompido

Sai candidato,ainda é honesto

Mas se ganha,vira bandido.

B

Bem antes das eleções

Já começa a falcatrua

Políticos enxerga sem óculos

Abraça os bestas nas rua

Daí começa a dandidagem

A mentira nua e crua.

C

Com o papo de tagarela

Dizendo o que vai fazer

Mostra coisas que não fez

Gasta o tempo a prometer

Depois que ganha a eleição

Já fica sego,e não ver.

D

Depois de eleitoe engomado

Vai tratar de se dar bem!

Logo aparece com carrão

Não dar a mínima para ninguém

O cobra além de ficar corrupto!

Fica preguiçoso também.

E

Entra semana,e sai semana

Na câmara não aparece

Não faz o que devia fazer

Só a conta no Banco cersce

Com o salário e mais aquele desvio

O ladrão desonesto, logo enriquece.

F

Fica com o rei na barriga

Compra carrão do pra mulher

Reforma casa,constrói mansão

Sempre agindo de má fé

Eles estando de bucho cheio

Morra a mãe de quem quiser.

G

Gastam roubam o dinheiro público

Enche os bolços sem piedade

Deveriam cuidar dos dentes!

Do povão dessa cidade

São tantos que não têm dentes

Outros só tê a metade.

H

Há tantos pobres humildes

Que em época de eleiçao

Acredita nos políticos safados

Mentiroso,bom ladrão

Ganha os votos dos miseráveis

Só com aperto de mão.

I

Inventam cada mentira

Só burro para acreditar

Mas como a arapuca é grande

Não dar do pobre se safar

Analfabeto,sem leitura

Promete o voto e dar.

J

Já o eleitor mais estudado

O negócio é diferente

Assiste o horário político na TV

Ainda a visa os parentes

Vamos votar no fulano!

Que é honesto e competente.

L

Lá os eleitores se enganam

Com a lábia do malvado

Chega o dia da eleição

Aquele voto é sagrado

Aquele fulano ganha a eleição

Nem se lembra do coitado.

M

Mas assim é a lei da selva

O bicho maior,come o miúdo

O corrupto e desonesto,enche os bolços!

Mais na frente,é castigado,e perde tudo

Só lhe resta o barrigão!

Isso porque já era barrigudo.

N

Nunca mais pisa nas ruas

Onde dizia sua mentirada

As promessas que fazia

Falando só besteradas

Fazendo sempre o que o peixe faz

O que o peixe faz,(NADA).

O

O tempo vai se passando

Oque é que a gente ver!

É as ruas esburacadas

O povo humilde a sofrer

Com lata d"água na cabeça

E sem ter o que comer.

P

Povão não tem saúde!

Porque não come direito

Se almoça,não tem janta

Dia-a-dia é o mesmo jeito

Cai no abismo e não sai mais

Porque o buraco é estreito.

Q

Quando é que vai melhorar

A vida desse povão

Será que ainda existe um meio

De acabar a corrupção!

Ou será que já é vírus

Já virou contaminação!

R

Remando contra a maré

O pobre vive a velejar

Entra ano e sai ano

Não há em quem acreditar

Os governantes não estão nem aí

Quem quiser vai se danar.

S

Sempre a corda arrebenta

Do lado que é mais fraco

O pobre sofre,e ainda não sabe

O tamanho do buraco

Eleger político desonesto fede mais

Do que catiga de suvaco.

T

Tem coisas que para engrenar

precisa de empurrão

Tem político ordinário

Que deveria está na prisão

E devolver o dinheiro alheio

Para ganhar a salvação.

U

Um dia vão ter que pagar

O dobro vai ser cobrado

Deus tarda,mas não falha

Ele vive acordado

Se dorme é de olhos abertos

Nunca de olhos feichado.

V

Vou terminar a brincadeira

Esse é o final do A-B-C

Se a carapuça,servir em alguém

Que não vá se aborrecer

Porque nem dei nomes aos bois

Mas daria com prazer.

X

Xarope é o político baba ovo!

Aquele que rouba ladrão

Aquele que envergonha a cidade

Que mente para o povão

Será combatido no inferno

Com água quente e caldeirão.

Z

Zelador lá dos céus

Um dia Ele vai voltar

Político ladrão, desonestos

Com certsza vão se danar

Nas profundezas do inferno

É onde todos vão parar.

Dalvanir Machado: