sob o jugo de letras improváveis

quero escrever

sou mais um

perdoem-me se tanto

o tesão tá na ponta do dedo

ou na tecla do computador

de isopor, que não quebra

quebra a morena a cadeira

ancas pra lá e pra cá

pra cabeceira

pra cima de mim, venho já

e com seus pentelhos

eu traço o samba que

ainda não fiz, o troço

que me dá conforto ao nariz

e que só não me diz

que devo parar de

escrever...

Aluizio Rezende
Enviado por Aluizio Rezende em 08/06/2012
Código do texto: T3712977
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