sob o jugo de letras improváveis
quero escrever
sou mais um
perdoem-me se tanto
o tesão tá na ponta do dedo
ou na tecla do computador
de isopor, que não quebra
quebra a morena a cadeira
ancas pra lá e pra cá
pra cabeceira
pra cima de mim, venho já
e com seus pentelhos
eu traço o samba que
ainda não fiz, o troço
que me dá conforto ao nariz
e que só não me diz
que devo parar de
escrever...