BESTEIROL
Valdemiro Mendonça
Ta bom vamos lá ver se sai?
O poema em bom momento.
Momento, ai credo, de novo?
Uai... É sim! Por quê? Lá vai!
Oh! Puxa uma estrela cadente,
Gente eu vou fazer um pedido!
Hum... Tá é só para criança né?
É... Adulto já tem pai e boné.
Ele nunca vai ser atentendido.
Chegou a Margarida olê olê olá.
Xiiiiiiiiii é o peste do chiquinho!
Tudo bom meu querido sobrinho?
D- + - naum t b! já virou prego
Que foi desta vez? Tio, meu ego.
Sacu d + minha namô, a Mariana!
Que houve, a garota te deu bolo?
Se fosse eu comia, não sou bobo.
Pô tio, não saca que sou sacana?
Aquela nojenta ô mina imunda,
Jogou a moeda de real no chão,
Quando me abaixei para pegar,
Ela meteu o pé na minha bunda!
Nossa mãe, vai chover canivete,
O molque fez uma frase inteira!
Não disse ter seis namorantes?
Tio namorarante só a periguete,
As outras todas, são “ficantes”
Namorada, é que a gente da mole
Vai a casa dela, e fica no tô k tô,
Eu jogo game, fico comendo pipoca
Ela faz dever de casa pro seu namô.
Cinema ela paga, eu sou o durango
Tô no pindura, mas e outras minas?
É só de encostar no muro da esquina
Mas e ela, também tem os ficante?
Ela tem os dela né? Ou outra mina.
É, um dia eu também tive namorada,
Ela tinha outro eu que era o bobão,
Era o machão da ponta, o camarada
Quem pagava as contas do ricardão!
Aí tio... Fuiiii! Mariana d + já voltou.
Ta, abraço. "Foi"! Então vou à toáda.
Quis ir na lua, despencou caiu na rua,
Rachou a cuca, nem ligou não era sua.
Uê cadê a rima? Perdi o fio da meada.
Trovador.