RETRATO
(Sócrates Di Lima)

Minha véia quando fica brava, domina meus espaços,
Mesmo não sendo católico, eu rezo terços,
Ela me come em pedaços,
Que até lambe os "beiços".

Parece até um canibal,
Me  come e ainda ri,
Só por Deus, mas não faz mal,
Ela esta lá e eu aqui.

Minha véia é do balacubaco,
Osso impossivel de roer,
Mas ela tem razão, eu sou um pé no saco,
Faço por merecer.

Esse é meu retrato,
Esse é o retrato dela,
É um fato,
Assim é seu e ela.

Mas minha Basilissa é um encanto,
Boazinha que só ela,
Mas, só quando está dormindo no seu canto,
E eu longe dela.

Para poesia, uma crônica miúda,
Na verdade minha véia quando quer, é um anjinho,
Uma mulher  cheia de carinho,
Do contrário, Deus é quem me acuda.

E eu adoro essa menina,
Se fosse diferente eu nao a queria,
E nessa adrenalina,
Ela é a mulher que amo, até quando estou em fria.

E na realidade e  na poesia com meu amor,
Minha véia e um barato,
Na brincadeira ou não, ela é um pouco pior,
Mas no meu coração ela se faz seu doce retrato.






 
Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 24/04/2012
Reeditado em 25/04/2012
Código do texto: T3630993
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