Calma tem conserto

Fui a um conserto de cordas depois do concerto do carro. Lá estava uma bagunça, me desculpe, eu não canto em qualquer canto. Seu guarda o que é que há? - Há cerca de duas horas derrubaram a cerca de proteção lá de fora.

Que susto! Durante o acesso ao pátio do teatro tive um acesso de tosse. Caramba! Sujei a manga da beca com o suco de manga que caiu da boca. Pronto, fiquei de mau humor e, nem adianta me agradar e me convidar para tocar amanhã cedo, não cedo. Mas vamos logo que a sessão vai começar na secção de instrumentos de corda.

Na sala do Teatro o Maestro me olhou e disse: - Aguarde o exercício expirar para espirar... - Faça de novo! E eu cético, comecei a limpar o instrumento de tanto nervoso, que acabou praticamente séptico. Enquanto eu expiava a dura pena de limpar a peça, eu também espiava a partitura da peça da noite. Desajeitado, derrubei a peça que eu mesmo limpava e, embora não sinta, a calça caia, apertei a cinta.

Então, entra sua Eminência o Maestro na iminência de conduzir a Orquestra. Fiquei nervoso, ai meu Deus, tomara que ele não me peça para começar a peça. - Senhores músicos! Ratifiquem suas partituras e retifiquem suas posturas. Confiram tudo até os acentos, e sentem-se confortavelmente em seus assentos.

O concertino experto ficou esperto em posição de sentido. Deu ao grupo o tom final de afinação pondo um fim à confusão. Mas no fim deu tudo certo e o concerto foi um sucesso.

Se você ficou desapontado e um tanto insipiente, não se sinta abandonado, tão pouco descontente. Saiba que de aloprado, amalucado e incipiente por aqui tem muita gente; menos eu! Entendeu?

Nota: Sexta-feira 13

Geraldo Faria
Enviado por Geraldo Faria em 13/04/2012
Reeditado em 02/09/2014
Código do texto: T3610461
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