Bem que poderia ser verdade...

Hoje não precisei pagar o que comprei!

Ganhei o desejável conversível!

O combustível foi de graça, não paguei!

Esbarrei com a cura da minha amada;

Ví uma fada, um gnomo e um anão morto!

No cais do porto, minha escuna ancorada!

Vi que as estradas já não tinham mais buracos;

Dei dois nacos de pão ao Sílvio Santos,

Que sob prantos me pedia, em farrapos!

Ví os trapos que vestiam a Marise!

Sob marquise, Antônio Ermírio, me adulava!

Mostrava velhos pertences numa valise.

É bom que eu frise: Esse narrar tão pueril,

Não foi vil sonho, medonho, desordenado...

É meu legado ao primeiro de abril!

Ronaldo Rhusso

RonaldoRhusso
Enviado por RonaldoRhusso em 01/04/2012
Código do texto: T3588644
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