AMOR, AMOR

O amor armou-me bela arapuca

Ainda conseguindo resistir...

Enquanto o coração vive a sorrir

Eu rezo pra fugir dessa sinuca.

Amor não é torresmo à pururuca

Alguma tira-teima do existir.

É energia pura e sobre a nuca

Um peso, uma leveza, um emergir.

É tudo e não é nada, anomalia

Mistério a se manter não revelado

A saga que nos une e distancia.

É mel em que se banha a poesia

Cunhada por poeta apaixonado

Que já perdeu noção, da noite e dia.

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 24/03/2012
Reeditado em 24/03/2012
Código do texto: T3573223