AMOR, AMOR
O amor armou-me bela arapuca
Ainda conseguindo resistir...
Enquanto o coração vive a sorrir
Eu rezo pra fugir dessa sinuca.
Amor não é torresmo à pururuca
Alguma tira-teima do existir.
É energia pura e sobre a nuca
Um peso, uma leveza, um emergir.
É tudo e não é nada, anomalia
Mistério a se manter não revelado
A saga que nos une e distancia.
É mel em que se banha a poesia
Cunhada por poeta apaixonado
Que já perdeu noção, da noite e dia.