Agouro Jamais (sobre planos de saúde)

Outro dia em minha porta,

Veio alguém oferecer.

Com palavras bem bonitas

Para tentar convencer.

Era plano de saúde

Que tentava vender

Dizia que cobria

Muitos males para valer.

Rebati com argumentos

Sobre o que havia ouvido

De saúde nada tinha

Só usa quem está frito!

Onde o plano é saúde

Tem que haver muita alegria

E não muito hospital

Para atender a quem está mal.

Para usar os benefícios

Que o plano oferece

É preciso ser doente

Precisar até de prece.

Resolvi dizer-lhe

Vá vender noutro lugar

Pois aqui na minha vida

Agouro jamais irá morar.

Obs.: Esta poesia eu escrevi diante de uma situação jocosa e curiosa que observei no shopping de Taubaté, diante de dois contíguos pontos de venda. Um de empresa que oferece atendimento a doentes e outro de uma empresa de turismo. Daí a perguntei a mim mesmo: - Qual das duas vende plano de saúde? A resposta é simples. A que atende doenças, vende plano de doença, pois para usar o plano é preciso ficar doente. A empresa de turismo é quem vende plano de saúde, pois viajar é desfrutar e viver a saúde!

José Maria Alves Ferreira Ferreira
Enviado por José Maria Alves Ferreira Ferreira em 18/03/2012
Reeditado em 19/09/2019
Código do texto: T3562076
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