Agouro Jamais (sobre planos de saúde)
Outro dia em minha porta,
Veio alguém oferecer.
Com palavras bem bonitas
Para tentar convencer.
Era plano de saúde
Que tentava vender
Dizia que cobria
Muitos males para valer.
Rebati com argumentos
Sobre o que havia ouvido
De saúde nada tinha
Só usa quem está frito!
Onde o plano é saúde
Tem que haver muita alegria
E não muito hospital
Para atender a quem está mal.
Para usar os benefícios
Que o plano oferece
É preciso ser doente
Precisar até de prece.
Resolvi dizer-lhe
Vá vender noutro lugar
Pois aqui na minha vida
Agouro jamais irá morar.
Obs.: Esta poesia eu escrevi diante de uma situação jocosa e curiosa que observei no shopping de Taubaté, diante de dois contíguos pontos de venda. Um de empresa que oferece atendimento a doentes e outro de uma empresa de turismo. Daí a perguntei a mim mesmo: - Qual das duas vende plano de saúde? A resposta é simples. A que atende doenças, vende plano de doença, pois para usar o plano é preciso ficar doente. A empresa de turismo é quem vende plano de saúde, pois viajar é desfrutar e viver a saúde!