Imagem: raposa capturada, em meu sítio! há dois anos e solta em seguida: Minhas galinhas, ao vê-la, muito assustadas, pareciam me perguntar: Mas o que é isso?! Pirou?! Procurei o "IBAMA" para o destino da raposa: "Necas de pitibiribas"!... Tive que me livrar do bicho com muito sacrifício, ou... iria ficar sem as minhas poucas galinhas. "Pode zombar/Pode rir de mim" !kkkkkkk
(Eu ri, mas a história é verdadeira! Tá, gente)?!
MOENDA DA VIDA
A vida, com as suas fases,
Faz-nos vítimas e faz-nos réus,
E neste jogo de empurra!
Não encontro ninguém culpado!
Todos acusam o próximo
Livrando-se de ser o réu.
É a “moenda da vida”!...
Moendo vítimas e réus!
Réus pra lá, e réus pra cá!...
Pra cá?! — eu não quero réus!
Réus, acabam corroendo,
O melhor que tenho eu.
Réu, é o gato que pega!
O rato que não morreu:
Escapou das mãos dos homens...
Nas mãos do gato, morreu.
O mesmo ocorre, com os pintos,
Em relação ao gavião!
Raposa come as galinhas!
Caracará desce e carrega
Nas garras, levando a cobra,
Que pegou com muita pressa!
É a caça e o caçador!
Nos ciclos da natureza,
E se o bicho não é mais,
— “presa”?!
— Não se preocupem: Urubus,
Chegam fazendo a limpeza!
E assim brinquei com os meus versos...
Que serviram de instrumento
Pra falar do movimento
Que este carrossel festeja.
Autora:
Poetisa Inês Nery