Eu liguei pro meu benzinho

Eu liguei pro meu benzinho

Telefone ficou mudo

Eu querendo o seu carinho

Devia estar carrancudo

Sua horta não vingou

Sua rosa não se abriu

Seu amor se acabou

Sua paciência sumiu.

Não vai mais falar comigo

Pois pisei no seu calinho

Eu já beijei seu umbigo

Mas agora, sem colinho.

Me deu chá de vai-pra-lá

Cale a boca, essa matraca!

Amuada eu fico cá

A sofrer a urucubaca.

Deixo passar esse azar

Depois eu ligo de novo

Se teimar em me calar

Claro eu vou gritar pro povo.

Que me aturem meus amigos

Pessoal que vem me ler

Povo novo, os mais antigos

E quem mais aparecer.

Assim todos vão saber

Que eu sofro a indiferença

De quem amei pra valer

E tão fácil me dispensa.

ANJA PERALTA

Estou lendo teus versinhos

bem escritos de verdade

onde demonstras carinho

de quem te deixa na saudade

Ele está de quarentena

um amigo me contou

num bagaço que dá pena

Enfermidade o derrubou

Por que não liga na quarta

Após vinte qualquer hora

Já terei noticia farta

Que contarei sem demora

Agora chega de choramingo

e se sentir abandonada

pois de novo no domingo

poderás ser mui amada!!!

Fofolete

Obrigada FOFOLETE

Por tirar minha tristeza

Pra você o meu confete

Pela amizade em certeza.

Não sabia que meu bem

Confinado assim doente

Não deu notícias e nem

Me contou do que ele sente.

Que pena que eu não posso

Estar junto do Tonico

O pobre a sofrer colosso

E eu só pagando mico.

Mas eu ligo sim, na quarta

No horário que for bom

Antes que mude a lagarta

Com meu bem, sem edredom, rs

ANJA PERALTA

ANJA PERALTA e Fofolete
Enviado por ANJA PERALTA em 05/03/2012
Reeditado em 05/03/2012
Código do texto: T3537312
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