Eu liguei pro meu benzinho
Eu liguei pro meu benzinho
Telefone ficou mudo
Eu querendo o seu carinho
Devia estar carrancudo
Sua horta não vingou
Sua rosa não se abriu
Seu amor se acabou
Sua paciência sumiu.
Não vai mais falar comigo
Pois pisei no seu calinho
Eu já beijei seu umbigo
Mas agora, sem colinho.
Me deu chá de vai-pra-lá
Cale a boca, essa matraca!
Amuada eu fico cá
A sofrer a urucubaca.
Deixo passar esse azar
Depois eu ligo de novo
Se teimar em me calar
Claro eu vou gritar pro povo.
Que me aturem meus amigos
Pessoal que vem me ler
Povo novo, os mais antigos
E quem mais aparecer.
Assim todos vão saber
Que eu sofro a indiferença
De quem amei pra valer
E tão fácil me dispensa.
ANJA PERALTA
Estou lendo teus versinhos
bem escritos de verdade
onde demonstras carinho
de quem te deixa na saudade
Ele está de quarentena
um amigo me contou
num bagaço que dá pena
Enfermidade o derrubou
Por que não liga na quarta
Após vinte qualquer hora
Já terei noticia farta
Que contarei sem demora
Agora chega de choramingo
e se sentir abandonada
pois de novo no domingo
poderás ser mui amada!!!
Fofolete
Obrigada FOFOLETE
Por tirar minha tristeza
Pra você o meu confete
Pela amizade em certeza.
Não sabia que meu bem
Confinado assim doente
Não deu notícias e nem
Me contou do que ele sente.
Que pena que eu não posso
Estar junto do Tonico
O pobre a sofrer colosso
E eu só pagando mico.
Mas eu ligo sim, na quarta
No horário que for bom
Antes que mude a lagarta
Com meu bem, sem edredom, rs
ANJA PERALTA