A saga do poeta que subiu numa paineira espinhosa
Por: Nasser Queiroga
Pois ai vai minha resposta Hull...
É que quando o cabra tá apaixonado,
Nem espinho ele vê,
Só quando eu tava lá em cima,
Que os bichos fui perceber
Sangrava eu pelo peito,
Pelos pés e também mãos,
E quando eu voltei a real,
Imagina o escorregão!
Cheguei no chão todo riscado,
Parecia terno inglês,
Cai parecendo pecado,
E ate hoje tô lascado
Guardo ainda o buquê,
Pois ela pra mim nem ligou,
Você ta pedindo eu mando,
Mas aviso já murchou.
Espero que esta explicação convença poetisa! Se não, tô com problemas!
Carinhosamente,
Nasser
Conclusão
Por: Hull de La Fuente
É meu amigo poeta,
Somente mesmo o amor
Que tens por sua dileta
Causou toda esta dor.
Subir numa Barriguda
Ou Paineira, como queira,
Foi loucura cabeluda
Pra não chamar de bobeira.
O buquê do sofrimento
Do gesto de valentia
É um belo ornamento
Que me trouxe alegria.
Chegou aqui bem murchinho,
Mas com o trato reviveu.
Eu o rego com carinho
Obrigada, amigo meu.
Mas um conselho eu vou dar
Ao poeta apaixonado
Quando uma árvore escalar
Não faça de olho fechado.
Um dueto originado do meu texto: Paineira em Flor
Obrigada, poeta Nasser. Foi muito divertido este dueto improvisado.
A querida Angélica Gouvea veio prestigiar esse encontro gostoso com o poeta Nasser.
ANGELICA GOUVEA
H á aqui um belo desfecho
U m instante de humor e alegria
L ição que vale a pena arriscar e
L indo buquê a uma dama ofertar.
COM CARINHO
ANGELICA GOUVEA
Tenha uma ótima semana na paz de Cristo.