Sim ou não... Eis a questão.

Analisando a questão,

cheguei, a conclusão,

de quão erradas são as pessoas,

ao falar um sim, ou não,

que o diabo amassou o pão,

que comeu um trem, poucas e boas,

que o peso da proa,

afunda a embarcação.

Tirei a prova,

do pensamento em moda,

do "que" da questão,

os sete palmos da cova,

despótico buraco no chão,

amedronta-me na lua nova,

porque vivo, enfático,

nessa vida estático,

e tudo me incomoda.

Mas, eu juro,

pelas barbas do profeta,

que no apuro,

na dúvida, ou mesmo seguro,

no erro, ou na conduta certa,

ou eu compro um burro,

ou eu compro uma bicicleta.