Sem saída.
Sem saída.
Muito embora não haja sentido.
No que eu pretendo dizer agora.
Mas numa sinuca estou metido.
Coisa que você adora.
Você me pede uma lembrança.
E eu jamais poderia lhe negar.
Mas estou fazendo uma matança.
Para poder então lhe entregar.
Nunca fui poeta e nem quero ser.
Mas às vezes é com poesia.
Com graça e simpatia.
Que se arranja alguma coisa para dizer.
Sei que seria legal.
Se alguma coisa de amor eu falasse.
Mas é um troço tão confuso.
Que seria o ideal.
Que você por isso nunca passasse.
Agora terei que arranjar um final.
Para essa minha poesia banal.
Espero que não zombes de mim.
E nem que isso lhe faça mal.