Lua Maldita!

Maldita a Lua

que me fez achar bendita

aquela que me fez amá-la!

*bruxa*

Maldito o amigo falso

que me fez acreditar!

`demonio´

Malditos sejam!

Com seus sortilégios

roubaram-me o ingênuo romantismo,

me despiram e me fizeram comer cru.

Malditos sejam!

Os que mais amei foram aqueles que enfiaram

a lança em meu lado direito de onde jorrou água.

Coroaram-me com espinhos e me enfeitaram com cravos.

Deram-me o madeiro como presente.

Malditos sejam!

L.L. Bcena, 06/11/2011

POEMA 002 – CADERNO DAS MALDIÇÕES.

Leonardo Lisbôa
Enviado por Leonardo Lisbôa em 06/11/2011
Reeditado em 10/12/2012
Código do texto: T3321134
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