A morte do vampiro
A cavalgadura da donzela se faz peluda
E a partilha do pão está fadada
A ser feita miúda
Pelos contos sem fadas.
As trevas ganham a luz,
Enquanto os mortais vivem infelizes
Como belas e jovens atrizes
Da música que compus.
Quero viver sem ser vampiro,
Mas a morte insiste em que aspiro
À vida que retiro!
Sem velas para iluminar o meu caixão,
Sinto o sangue jorrar do meu coração
Pelo furo com que meus sonhos viraram ilusão.