A morte do vampiro

A cavalgadura da donzela se faz peluda

E a partilha do pão está fadada

A ser feita miúda

Pelos contos sem fadas.

As trevas ganham a luz,

Enquanto os mortais vivem infelizes

Como belas e jovens atrizes

Da música que compus.

Quero viver sem ser vampiro,

Mas a morte insiste em que aspiro

À vida que retiro!

Sem velas para iluminar o meu caixão,

Sinto o sangue jorrar do meu coração

Pelo furo com que meus sonhos viraram ilusão.

Ulisses de Maio
Enviado por Ulisses de Maio em 13/10/2011
Código do texto: T3273438
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