Boneco

Estou em Olinda

E agora entendo, ô minha linda,

O porquê dessa cabeçorra

Nesse gigante boneco de pessoa.

O negócio mesmo e entender,

Perceber o que ninguém vê.

Ninguém para e observa

A dimensão da cabeça é a certa

O boneco me olha assustado

E se ri de mim um bocado

É que, no meio de tanta cabecinha,

A minha é a única grande. Só a minha.

Cheia de pensamentos,

Tempestade de ventos

Ô linda, o boneco cabeçudo me receita

Fecha os olhos, mexa a cabeça e aproveita!

Paulo Fernando Pinheiro
Enviado por Paulo Fernando Pinheiro em 29/08/2011
Reeditado em 29/08/2011
Código do texto: T3189097
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.