Bem zen

Tomo uma cerveja preta

Deixo a dor doer depois

Observo a ampulheta

Num sorriso vezes dois.

Hora que risco à caneta

Já duplico vezes cem

Negue a sorte ou me prometa

Um futuro calmo e zen.

Bebo a vida que de graça

Flui do infinito, além

Da tristeza não sou caça

Nem escrava de vintém.

Mais um gole e um minuto

Mais dois sorrisos também

Na minha lista computo

Somente o que me convém.

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 26/08/2011
Reeditado em 26/08/2011
Código do texto: T3183423