Bem zen
Tomo uma cerveja preta
Deixo a dor doer depois
Observo a ampulheta
Num sorriso vezes dois.
Hora que risco à caneta
Já duplico vezes cem
Negue a sorte ou me prometa
Um futuro calmo e zen.
Bebo a vida que de graça
Flui do infinito, além
Da tristeza não sou caça
Nem escrava de vintém.
Mais um gole e um minuto
Mais dois sorrisos também
Na minha lista computo
Somente o que me convém.