ESCRAVO DO LUGAR-NENHUM
10.12.2005.
 
 
Eu sou escravo do lugar-nenhum
A felicidade insiste em estar nesse lugar
Na cidade do lugar-nenhum
Sou um escravo acima desses grilhões
Sobre tudo aquilo e
Eu sei da rima seu menor esforço
Sei também desse tímido zéfiro que em nada alivia
Desse raro intento que não sacia
Dessas frases codificadas que invento
Intento que me ludibria
Nesse ralo unguento que me aspergem
Toda essa alegria que não se ri pelos cantos das bocas
Nesses espessos beiços e as loucas que eu vivia e
Você achava que era eu quem sofria!
 
(não precipites nem levante as mãos dizendo: É santo!)
 
 
Marcelo Braga
Enviado por Marcelo Braga em 11/05/2011
Código do texto: T2964022
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