Amor eterno: Que venha o caixão!
Acredito no amor eterno.
Minha pouca idade não me impede
E a tua não mais se mede
Quando da Itália me chega um terno.
Se os médicos te desenganam,
Teu ego se infla de novo
E meus beijos de garotão te levantam
Toda vez que tu enches meu bolso.
Quase nada incomodam teu moço
Tuas máquinas de respiração.
Te mordo as pelancas do pescoço
Tua assinas e que venha o caixão!