Amor eterno: Que venha o caixão!

Acredito no amor eterno.

Minha pouca idade não me impede

E a tua não mais se mede

Quando da Itália me chega um terno.

Se os médicos te desenganam,

Teu ego se infla de novo

E meus beijos de garotão te levantam

Toda vez que tu enches meu bolso.

Quase nada incomodam teu moço

Tuas máquinas de respiração.

Te mordo as pelancas do pescoço

Tua assinas e que venha o caixão!

Paulo Fernando Pinheiro
Enviado por Paulo Fernando Pinheiro em 01/05/2011
Código do texto: T2942590
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.