Hasta la vista, Éden

De repente, respirava.

Sabia algumas coisas, mas, com outras, nem sonhava.

Estranhamente, me sentia em casa.

Pé na terra, aquele grão que assim chamava.

Nomeei tudo quanto quis

E ainda assim, não me dizia feliz.

Em tudo via dois,

Mas, refletindo, em mim, não havia um depois.

Fiz um trato genial:

Uma pequena costela

Me trouxe até ela.

Por um ossinho bem fininho,

Seios, pernas, cabelos e muito carinho.

Quis meu coração ser só dela,

Fonte e início das minhas mazelas

Até hoje estou na labuta

Por causa daquela coisinha linda.

Paulo Fernando Pinheiro
Enviado por Paulo Fernando Pinheiro em 23/04/2011
Código do texto: T2926151
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