Gozo
Gozo, sendo discreto ou abissal,
é alegria passageira, efêmera.
Se portando como bom rapaz,
de ninguém esconde que
nada tem de formal,
Gozo é antibiótico pras dores
mas pode gerar seqüelas e dissabores!
Vestígios de quem quer se manter escondido,
por andar em outras arraias, brincar em horas
vagas com secretária, ou quem anda esquecido!
Gozo é alvo certeiro de quem perdeu a libido,
das pessoas que vivem de mexerico,
filhos que pras mãe dão uma de “perdido”,
mães que tem a “dor de cabeça” na ponta da língua,
e homens que por estresse vivem, à míngua!
Gozo é vilão brutal, com as mocinhas
que ouvem suas histórias do “mal”
e outras que por pavor, o “sufoca”
com medo de engravidar
O gozo celebra a “paz” e traz a comunhão,
o que seria do mundo sem o gozo?
o que seriam dos ditadores sem gozar?
Hitler, Stalin e o Czar?
Bem, melhor parar por aqui!