COMO JOÃOZINHO SERIA SE FOSSE POETA
Ontem vi minha prima no banheiro.
Quando olhei pela maçaneta, (buraco da fechadura...)
Estava debaixo do chuveiro,
Lavando o cotovelo...
Até que o sabonete caiu...
Minha prima abaixou,
E logo vi meu vizinho...
Minha prima segurou,
E o sabonete pegou!
Mas o que achei estranho,
Foi vê-lo tomar banho!
Minha prima ajudava,
E seu corpo todo ensaboava!...
Até que minha prima,
Meu vizinho machucou;
Passava a mão e assoprava,
Mas vi que a dor aumentou!
E meu vizinho dizia:
Não pára docinho!
Dá logo um beijinho...
E passa a mão rapidinho!
E quando achei que tinha melhorado,
Meu vizinho desesperado,
Gritou sem parar:
Não pára, não pára!
E minha prima se pôs a assoprar.
De repente tudo acalmou,
Minha prima do chão levantou,
E meu vizinho começou a rezar.
Quanto mais meu vizinho rezava,
Mais minha prima gritava,
E pedia para continuar.
E depois de um tempo danado,
Fui jogar bola no gramado,
E escutei minha prima chamar.
A danada me deixou de castigo,
E ainda depois de brigar comigo,
Ameaçou para minha mãe me entregar.
Mas quando minha mãe me chamou,
Ela logo perguntou, falou prá contar...
A prima estava assoprando,
O vizinho estava rezando,
A porta estava fechada,
Eu não podia ajudar!...
Ontem vi minha prima no banheiro.
Quando olhei pela maçaneta, (buraco da fechadura...)
Estava debaixo do chuveiro,
Lavando o cotovelo...
Até que o sabonete caiu...
Minha prima abaixou,
E logo vi meu vizinho...
Minha prima segurou,
E o sabonete pegou!
Mas o que achei estranho,
Foi vê-lo tomar banho!
Minha prima ajudava,
E seu corpo todo ensaboava!...
Até que minha prima,
Meu vizinho machucou;
Passava a mão e assoprava,
Mas vi que a dor aumentou!
E meu vizinho dizia:
Não pára docinho!
Dá logo um beijinho...
E passa a mão rapidinho!
E quando achei que tinha melhorado,
Meu vizinho desesperado,
Gritou sem parar:
Não pára, não pára!
E minha prima se pôs a assoprar.
De repente tudo acalmou,
Minha prima do chão levantou,
E meu vizinho começou a rezar.
Quanto mais meu vizinho rezava,
Mais minha prima gritava,
E pedia para continuar.
E depois de um tempo danado,
Fui jogar bola no gramado,
E escutei minha prima chamar.
A danada me deixou de castigo,
E ainda depois de brigar comigo,
Ameaçou para minha mãe me entregar.
Mas quando minha mãe me chamou,
Ela logo perguntou, falou prá contar...
A prima estava assoprando,
O vizinho estava rezando,
A porta estava fechada,
Eu não podia ajudar!...