QUANDO VOCÊ ME DEIXOU

Quando você me deixou

Que vontade de morrer!

Você nem ficou sabendo

Mas vou contar as loucuras

Que fui capaz de fazer...

Quis me afogar no chuveiro

Porém, eu não consegui

Alguém empurrou a porta

Gritando “que palhaçada!”

Só me restou desistir...

Pensei logo na escada

Subi uns cinco degraus

Rezei dez Ave-Marias

Mas o pulo me traiu

Caí em pé, me dei mal...

Cicuta, eu achei pouco

Veneno fraco não rola

Desprezei a estricnina

Fui muito mais radical:

— Pus café na coca-cola...

Lembrei que cortar os pulsos

Também dá bom resultado

Tinha tudo pra dar certo

Mas pena que o prestobarba

Tava meio enferrujado

De tanto tentar morrer

Fui me sentindo cansada

Tentei a Maracugina

E caí logo na cama

Completamente apagada...

Aproveitei a tristeza

Dormi dois dias sem fim

Acordei bem animada

Alma lavada, enxaguada

Prontinha pra rir de mim...

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"Quando foi abandonada

Marina caiu em tristeza

Pensou até em morrer

Contrariando sua natureza"

"Bebeu então "Maracujina"

Dormiu, se apagou de vez

Acordou mais tarde, divina

Senhora da sua sensatez"

"Não vale a pena, Marina

Morrer de amor por alguém

Que não merece sua estima

E nunca vai lhe querer bem! ..."

(Roberto Rego)

(Muito grata, Roberto! Adorei a interação!)

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Menina isso não dá certo

Ficar tentando morrer

O bofe deve estar perto

Esperando o acerto

Pra pudê aparecer...

...Tôu aqui dando risada

Imagino a situação

Barbeador não mata não

Àgua de chuveiro, então,

Só lhe dá uma lavada!

(Milla Pereira)

(Sempre uma honra suas letras por aqui, Milla! "Brigada"!)

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quando meu amor me deixou

pensei que morreria

mas, um novo amor em mim despertou

e hoje felicidade meu peito irradia.

(Lenapanema)

(És boa também nos versos, hein? rsrs...)