Meu Planeta Vermelho

Como posso aguentar tantas disilusões

De vê diante de mim a morte do meu lar?

Cadê o mar de cera quente onde eu brincava de ser peixe?

O meu velho "tripuentenolhionte" que brincava comigo de fogo e ácido?

Como gostaria de poder voltar e sentir a fornalha de casa aquecer as minhas escamas ?

Por mais que eu tente fugir das lembranças, mais eu me sinto feliz pela tristeza que sinto!

Meu lindo Planeta Vermelho onde andas tu?

Em que mundo se perdeu e nunca mais o seu caminho encontrei?

São tantas vividas vidas que nessa vida não mais preciso de mais vida!

Suas estradas que levava ao vale das almas encarnadas em tatú, pernilongo, gato do mato, veado, cavalo, sapo, rinoceronte, elefante, José Serra, Flamengo, tampinha de garrafa vencida, luz queimada do poste dos namorados tímidos, bambú, incrível Hulk, prancheta de engenheiro poeta, espermatozoide vaidoso, e etc mais o etc da sua mãe!

Como devo a mim a ambiguidade da imoral inlógica do retrocesso paralelo da relativa maturidade democrática sinuosa da virtude oriunda de zairo mutualista da verdade relacionada a conclusiva mediocridade das eletivas metas da fortaleza do canal do fluxo monumental de toda psicofonomental diante da magnetude relacional criadora da única forma de amar o incrédulo inocente desejo de não comer mais as galinhas da vovó!

Oh! deuses meus onde anda Belchior?

Todo fim não começa pelo início do nome "terminar"

Amem!!!

Tércio Monsores
Enviado por Tércio Monsores em 08/01/2011
Código do texto: T2715934