Tristeza Não Tem Fim
A tristeza não tem fim,
E alegria acaba depressa,
Pois se a vida é assim,
Para quê tanta pressa?
Ali, bem perto de mim,
A meio daquela travessa,
Há um pequeno botequim,
E gente que ali se confessa!
Seus segredos vão dizendo,
Enquanto outros escutando,
Vão alguns comendo!
Há também quem vá cantando,
E entre os que estão bebendo,
Vão seus males espantando!
Na guitarra a dedilhar,
Tenta o ébrio ir tocando,
Um outro a cantar,
Vai a música desafinado!
Sai o soldado da taberna,
Por mais não aguentar,
Vai a caminho da caserna,
Para da fadiga descansar!
Ao lembrar a casa materna,
Resolveu desertar!