Poema de uma louca
Ontem de manhã ao luar ouviram um mudo dizer, que na passada noite ensolarada, tinha visto um homem pelado com as mãos no bolso, encostado em carro parado em movimento e ficaram sem entender. E nas trevas do dia seguinte, havia um cego no banco de uma praça, que por ali observava tudo o que acontecia ao seu redor. Pensava, pensava, pensava e mesmo assim não conseguia tirar conclusões de seus pensamentos que tanto os pertubava, e segredou consigo mesmo: é melhor morrer do que continuar morto.