Não adianta sair escondido
Ele sai atrás e me segue
Fareja meu silêncio
Ele me acha toda vez
E a palavra que escondo
Acha um verso perdido
No fundo da caixa secreta
Esquecida num canto da mente
Ele me acha toda vez
Onde quer que me esconda
Toco-o para casa
Toco-o de volta
Atiro pedras nele
(Só para assustar...)
Mas não adianta
Ele para e fica olhando
Finge sempre que se vai
E vem...
Vem atrás de mim
Insistentemente fiel
Dizendo para si mesmo
Que é meu...
E que nunca vai me abandonar
Que poema cachorro!
Desisto e deixo ele vir
Eu sempre pego ele para mim
E coloco no papel...
Quando saio de novo
Eis que outro poema vem
Como cachorro a me seguir
(Poesia On Line, em 09/07/2010,
para o mote de 07/07/2010)
Ele sai atrás e me segue
Fareja meu silêncio
Ele me acha toda vez
E a palavra que escondo
Acha um verso perdido
No fundo da caixa secreta
Esquecida num canto da mente
Ele me acha toda vez
Onde quer que me esconda
Toco-o para casa
Toco-o de volta
Atiro pedras nele
(Só para assustar...)
Mas não adianta
Ele para e fica olhando
Finge sempre que se vai
E vem...
Vem atrás de mim
Insistentemente fiel
Dizendo para si mesmo
Que é meu...
E que nunca vai me abandonar
Que poema cachorro!
Desisto e deixo ele vir
Eu sempre pego ele para mim
E coloco no papel...
Quando saio de novo
Eis que outro poema vem
Como cachorro a me seguir
(Poesia On Line, em 09/07/2010,
para o mote de 07/07/2010)