CONSTATO...
Tal qual lobo em veste de cordeiro;
Vive a espreita de caça indefesa...
Circula, gesticula... faz rodeiros...
Esmera-se no bailado da conquista
Meigo e solitário lobo. _Oh, coitado!
Tão bonzinho, pobrezinho, carente...
Mas como todo bom lobo que se prese,
Não pode perder a presa... que presa
A seus encantos vil, se entrega.
Vê o Amor! Cega...
Não vê a teia. Oh! Pobre enlaçada
Na emaranhada da peçonha...
O pouco tempo passou...
O que parecia doce se acabou
E tudo em puro fel se transformou.
Mas como todo bom lobo forasteiro,
Este também não desistiu do converseiro,
Sete um ou coisa e tal...veneno letal.
Como usa sempre a mesma tática,
Sai a caça...com a mesma conversinha
Encontra outra tontinha, e vomita a fala.
Exibe uma velha e antiga silueta...eita
A prosa também é a mesma, antiga,
Com esse mesmo papo furado...
Arrasta outra tonta pro buraco
E isso não muda nunca, porque para...
Toda presa carente, há um lobo safado.
Tal qual lobo em veste de cordeiro;
Vive a espreita de caça indefesa...
Circula, gesticula... faz rodeiros...
Esmera-se no bailado da conquista
Meigo e solitário lobo. _Oh, coitado!
Tão bonzinho, pobrezinho, carente...
Mas como todo bom lobo que se prese,
Não pode perder a presa... que presa
A seus encantos vil, se entrega.
Vê o Amor! Cega...
Não vê a teia. Oh! Pobre enlaçada
Na emaranhada da peçonha...
O pouco tempo passou...
O que parecia doce se acabou
E tudo em puro fel se transformou.
Mas como todo bom lobo forasteiro,
Este também não desistiu do converseiro,
Sete um ou coisa e tal...veneno letal.
Como usa sempre a mesma tática,
Sai a caça...com a mesma conversinha
Encontra outra tontinha, e vomita a fala.
Exibe uma velha e antiga silueta...eita
A prosa também é a mesma, antiga,
Com esse mesmo papo furado...
Arrasta outra tonta pro buraco
E isso não muda nunca, porque para...
Toda presa carente, há um lobo safado.