Uma carta... Pra mim?

Você pisa, eu ponho o passo

Como um bicho no seu rastro

Farejando, xeretando

No compasso dos seus passos

Põe o salto, tira sarro

Toda linda, requebrando

E eu louco apaixonado

Pra essa fêmea me humilhando...

Lá vai ela toda prosa

Ora é espinho... Vez é rosa

Faz de mim seu prisioneiro

Minha fada orgulhosa!

Que mistério tens tu,

Que me aprisiona e me domina?

No seu corpo tem um néctar

Que o sabor me alucina.

Ao provar do seu sabor

Sei que a morte é a minha sina!

Em seus lábios tem veneno

Arsênico... Cocaína...

Mas eu morro de overdose

No seu corpo de menina.

No palco de seda valsamos...

Desfaleço no seu seio Arfante

Meu castigo é te amar

Pior ainda é ser cônscio

Que em meus braços tu estás

Porém sua alma... Está distante...

<Nunca magoe uma mulher a ponto de perder seu amor, pois o que restar dele pode ser seu maior castigo... >

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Rose Sousa
Enviado por Rose Sousa em 23/05/2010
Reeditado em 27/03/2011
Código do texto: T2275420
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