Não era um gatuno!
Quando me vi só, em ambiente escuro
Imaginei ladrão pulando muro
Assaltante e até alma penada...
Fiquei, deveras, muito assustada!
Tentei relaxar, ciente do vigiante,
Na guarita, um pouco distante...
Quando ouvi um barulho...
Movimento no meio do mato e entulho!
Arrepio no corpo, olhos a procurar
Qual o motivo a me abalar!
Rezei um terço a esperar
Sempre alerta, para me retirar...
Quando de repente, num salto,
Da moita, saiu um pardo gato!
Correndo assustado... assim, como eu estava
Não era um "gatuno"... apenas ratos caçava!