Com Jeitinho...
Vem, então, em silêncio.
Bem quietinho. Na ponta dos pés, quase parando.
Cuidado, pois o chão é de madeira e pode baulho causar.
Em leves passos, entre no quarto.
Remova o lençol que me envolve, suavemente. Tire-o como se fosse despir uma virgem.
Faça isso com carinho.
Nesta hora, já deves estar natural (PELADÃO, no bom coloquial mesmo!)
Deite com calma na cama, bem ao lado meu.
Cubra-nos novamente com o lençol.
Ponha sue braço no meu colo, como se estivesse a me abraçar.
E quando encostar ao meu ouvido para sussurar alguma lascívia desta noite maravilhosa que tivemos, você...
TRIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIIMMMMMMMMMMMMM!!!!!!!!!!!!!
Seu cachorro!
Sem-vergonha!
Isso são horas de você chegar da noitada, pilantra?!
Volta aqui! Não foge, miserável!
Sai desse banheiro agora! Tá me escutando?!
Eu arrombo esta porta e te dou uma taca aí mesmo.
Infeliz das costa oca!
Eu vou te capar, vagabundo!
Filho da P...
(Moral da história: Da próxima vez, tire as pilhas!)