UM FADO LUSITANO
Que te envolvas em palavras
Doces ou de fel...
Que sejam todas d'outro
Lado d'estes mares de
Exploradores sem fim,
Pois já não existem fronteiras
Nem nunca as existiu!
Que te façam sonhar em
Fados lusitanos,
Tão sutís...
Levianos!
Que te ofereçam ídolos de
Cabelos brancos e ossos corroidos,
Músicas...
Letras...
Que bebas o vinho do porto
Que te embriaga a mente
Que te deixas louca,
Todos os goles...
Todas as garrafas...
De todos os modos!
Pode ser diferente.
Que te ofereçam insanidades
Nas mais puras das luxúrias
Objetos de cama e mesa
Casa e jardim!
Que te sintam tesão então,
Que fujas tu de mim...
Teu alibe é intrujice em
Palavras ao vento negro
Que de tua boca se encarnece!
E o barco dos exploradores ainda
Singram por esses mares em boas brisas...
Que te envolvas em palavras
Doces ou de fel...
Que sejam todas d'outro
Lado d'estes mares de
Exploradores sem fim,
Pois já não existem fronteiras
Nem nunca as existiu!
Que te façam sonhar em
Fados lusitanos,
Tão sutís...
Levianos!
Que te ofereçam ídolos de
Cabelos brancos e ossos corroidos,
Músicas...
Letras...
Que bebas o vinho do porto
Que te embriaga a mente
Que te deixas louca,
Todos os goles...
Todas as garrafas...
De todos os modos!
Pode ser diferente.
Que te ofereçam insanidades
Nas mais puras das luxúrias
Objetos de cama e mesa
Casa e jardim!
Que te sintam tesão então,
Que fujas tu de mim...
Teu alibe é intrujice em
Palavras ao vento negro
Que de tua boca se encarnece!
E o barco dos exploradores ainda
Singram por esses mares em boas brisas...