A VIAGEM
A viagem pode ser um momento
de alegria, dor ou paixão.
Se for da sogra, porém,
melhor seria num caixão.
A viagem da sogra pode ser a solução,
mas sobra o sogro a perturbar
de tamanho igual, pior,
ou de montão.
A viagem deixa marcas,
às filhas um choro, a saudade, ilusão.
No sogro, pequena tristeza,
que disfarça com chopp, amigos e diversão,
mas no genro alegria, alforria. . . a própria libertação!
A viagem é premissa de ida,
que não sendo para a morte,
a que se ter um retorno demorado,
breve ou à própria sorte.
A viagem finda com o retorno
da famigerada sogra.
Que mesmo entregue à própria sorte,
foi e voltou. . . e nada de morte!
A viagem pode ser uma ilusão!
do genro, que mesmo aliado ao sogrão,
viu o monstro subir e descer em pura ilusão.
Misto de amor, ódio, admiração é o sentimento de todo varão.
A viagem macula sentimentos!
por uma jovem senhora que mesmo sábia,
boba, madura, esperta de montão. . .
nunca deixou de aflorar meu amor. . . e absurda admiração!