A VIAGEM

A viagem pode ser um momento

de alegria, dor ou paixão.

Se for da sogra, porém,

melhor seria num caixão.

A viagem da sogra pode ser a solução,

mas sobra o sogro a perturbar

de tamanho igual, pior,

ou de montão.

A viagem deixa marcas,

às filhas um choro, a saudade, ilusão.

No sogro, pequena tristeza,

que disfarça com chopp, amigos e diversão,

mas no genro alegria, alforria. . . a própria libertação!

A viagem é premissa de ida,

que não sendo para a morte,

a que se ter um retorno demorado,

breve ou à própria sorte.

A viagem finda com o retorno

da famigerada sogra.

Que mesmo entregue à própria sorte,

foi e voltou. . . e nada de morte!

A viagem pode ser uma ilusão!

do genro, que mesmo aliado ao sogrão,

viu o monstro subir e descer em pura ilusão.

Misto de amor, ódio, admiração é o sentimento de todo varão.

A viagem macula sentimentos!

por uma jovem senhora que mesmo sábia,

boba, madura, esperta de montão. . .

nunca deixou de aflorar meu amor. . . e absurda admiração!

LUCIANO ESPOSTO
Enviado por LUCIANO ESPOSTO em 25/01/2010
Código do texto: T2049649
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