Pane mental...


Estava quieta tentando me inspirar.

E logo vieram fantasmas a me assombrar

Batendo palmas e contando piadas

Enfiando minha poesia numa caixa lacrada.

Pobre de mim à merce de suas risadas...

Não me presto mais a estas charadas

Quero sossego e não esta arruaça

Tornando meu poema pobre e sem graça.

Voltem a seu castelo sem imaginação

E procurem lá por sua redenção.

Criação é coisa séria, se querem saber.

Vou me desligar...Preciso escrever.

Sem distração!


-Helena Frontini-