Poema quase erótico
Satânico e o meu pensamento
e ardente e o meu desejo
de apertar-te em minha mão,
numa sede incontestável
pelo que me fizes-te ontem.
A noite era quente e calma,
e eu estava em minha cama quando
sorrateiramente te aproximaste,
encostastes teu corpo sem roupa
ao meu corpo nu, sem o mínimo pudor.
Percebendo minha aparente indiferença,
aconchegaste-te a mim e morder-te
sem escrúpulos até nos mais íntimos lugares.
Eu adormeci.
Hoje quando acordei te procurei-te
numa ânsia ardente em vão.
Deixaste em meu corpo
e no lençol provas irrefutáveis
do que nos ocorreu ontem à noite.
Está noite recolho-me mais cedo
para, na mesma cama te esperar.
Quando chegares quero te agarrar
com avidez e força.
Quero te apertar com todas as forças
de minhas mãos.
Não haverá parte de teu corpo
que os meus dedos não passarão.
Só descansarei quando
vir sair o sangue quente do teu corpo.
Só assim me livrar-me-ei de ti
PERNILONGO FILHO DA P###...