Poema quase erótico

Satânico e o meu pensamento

e ardente e o meu desejo

de apertar-te em minha mão,

numa sede incontestável

pelo que me fizes-te ontem.

A noite era quente e calma,

e eu estava em minha cama quando

sorrateiramente te aproximaste,

encostastes teu corpo sem roupa

ao meu corpo nu, sem o mínimo pudor.

Percebendo minha aparente indiferença,

aconchegaste-te a mim e morder-te

sem escrúpulos até nos mais íntimos lugares.

Eu adormeci.

Hoje quando acordei te procurei-te

numa ânsia ardente em vão.

Deixaste em meu corpo

e no lençol provas irrefutáveis

do que nos ocorreu ontem à noite.

Está noite recolho-me mais cedo

para, na mesma cama te esperar.

Quando chegares quero te agarrar

com avidez e força.

Quero te apertar com todas as forças

de minhas mãos.

Não haverá parte de teu corpo

que os meus dedos não passarão.

Só descansarei quando

vir sair o sangue quente do teu corpo.

Só assim me livrar-me-ei de ti

PERNILONGO FILHO DA P###...

Gilnei
Enviado por Gilnei em 19/11/2009
Código do texto: T1932698
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