ATERRAGEM FORÇADA

Aquele trambolhão não foi alucinação

Pensava que estava no mar

E mergulhei no chão

Deslizei como uma patinadora

Estatelada no chão

Mais parecia uma nadadora

Ainda bem que não foi de chapão

Se não tinha feito um buraco no chão

Só magoei o braço e a mão

Levantei-me de rompão

Parva com a situação

Entro no carro, ponho-me a caminho

Só parei na praia de S. Julião

Onde agora estou a apanhar mexilhão

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Dulcineia

Agradeço ao meu amigo e poeta Joakim a sua interacção

com o meu trambolhão

Se eu lá estivesse ia-te agarrar

Assim não caías no chão

Ias então para S. Julião apanhar

O delicioso mexilhão

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DULCINEIA
Enviado por DULCINEIA em 24/09/2009
Reeditado em 30/09/2009
Código do texto: T1828204
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