A AMANTE DO PATRÃO
Que cara barbudo era aquele,
plantado do outro lado da rua,
e o olhar disfarçado dele,
que deixaria qualquer mulher nua!
E que suor aquele do patrão,
com o ar ligado todo frio,
teria com o cara alguma ligação,
pra ter este flagrante calafrio?
As horas foram passando,
e pela persiana eu via o sujeito,
parado para o escritório olhando,
e analisando o ambiente, senti o malfeito!
Só no final do expediente,
vi como é pequeno nossos mundos
quando meu patrão saiu pela frente,
e a secretária pelos fundos!
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