O BOBO DO CINEMA

No cinema, o bobo apareceu

E fazendo-se heroi, se enfureceu

Que procurou colaborar

Com quem passou a apanhar.

Em luta travada na tela

O bobo se desespera

Rápido sacou do revólver

E falou:-"É assim que se resolve".

Na parede, ele passou a atirar

E procurava ao oprimido ajudar

-"Onde eu estiver um homem não apanha...

não admito nenhuma façanha"...

Ele causou pânico, tremendo terror

Os espectadores ficaram apavorados

Foi uma tremenda correria

E o tolo, a parede muito feria.

Com a parede já esburacada

E o homem ainda atirava

Causou grande desespero

Foi um terrível pesadelo.

O povo apavorado corria

Todos muitos assustados

Que em tremenda correria

Machucavam-se e nem sentiam...

Antonio Cícero da Silva (Águia)
Enviado por Antonio Cícero da Silva (Águia) em 29/06/2009
Código do texto: T1673723
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