Brincadeira... Que zueira!

Olho o infinito que bonito!

Quanto amor inspira aos suspiros!

Estrelas caindo e eu pedindo...

Um amor dengoso bem manhoso!

Porta entre aberta vida incerta...

Na vida noturna mente taciturna.

Vida em primazia poesia!

Amor na janela minha bela!

Cachorro sem dono no abandono.

Homem na folia que alegria!

Vida libertina da menina.

Andar saliente que caliente!

Boca de desejo dá-me um beijo!

Luar cor de prata me retrata.

Face iluminada minha amada!

Andar delicado da mulata.

Sou a bailarina a menina.

Luar do sertão a canção!

Mês de fevereiro bem festeiro

Já no fim do ano me engano.

Esqueço das horas de outrora.

No tocar do sino desatino

Miro aquele moço que alvoroço!

Pela tarde eu ia se queria...

No cavalo a lado doce amado.

Tudo sem valia não é poesia!

É só brincadeira... Que zueira!!!

Goretti Albuquerque.