O Viril Touro Chifrudo
El gran touro,
soltando ares pelas ventas.
Fosse um cavalo,
seria um fogoso garanhão,
herdeiro do macho alfa.
Volúvel senhor de
tantas conquistas,
dono de um harém,
e de muitas pensões alimentícias.
Pai de muitos, mas sem filhos.
Insaciável em expansão,
cheio de virilidade biológica.
Fogoso touro reprodutor,
com seus músculos bem formados
e olhar que imita menino,
e oculta a ânsia pelo ‘abate’.
Sempre pronto para tudo,
com o cérebro escravo dos instintos,
tem o romantismo das sensações,
mas nunca o do coração.
Homem-objeto,
que quer fazer mulher de objeto.
Um embuste cheio
de atrativos aparentes,
um falso príncipe encantado,
mas verdadeiramente tolo.
É o Tal, o dono da boiada,
o galo do galinheiro,
o mocinho ‘pimpão’.
Ser parasitário,
pronto a sugar
os nutrientes alheios,
iludir com felicidade,
se iludir com prazer
e, depois, o inferno de cada um.
‘Meninão’ irresponsável,
o moderninho,
mas antigo com sempre.
Incendeia os celeiros,
põe fogo nos pastos,
cria um deserto para si
e para os outros.
O menino aceso,
o jovem viril,
o homem garboso,
e, no fim,
o ‘velho sem vergonha’.
E para atrás,
nem um único amor,
somente dividas e desafetos.
Sem tempo para arrumar
as façanhas da virilidade.
Leal a ninguém,
traído por todos,
grande criador de chifres,
acabará por sustentar
o adorno também...
El gran touro,
soltando ares pelas ventas.
Fosse um cavalo,
seria um fogoso garanhão,
herdeiro do macho alfa.
Volúvel senhor de
tantas conquistas,
dono de um harém,
e de muitas pensões alimentícias.
Pai de muitos, mas sem filhos.
Insaciável em expansão,
cheio de virilidade biológica.
Fogoso touro reprodutor,
com seus músculos bem formados
e olhar que imita menino,
e oculta a ânsia pelo ‘abate’.
Sempre pronto para tudo,
com o cérebro escravo dos instintos,
tem o romantismo das sensações,
mas nunca o do coração.
Homem-objeto,
que quer fazer mulher de objeto.
Um embuste cheio
de atrativos aparentes,
um falso príncipe encantado,
mas verdadeiramente tolo.
É o Tal, o dono da boiada,
o galo do galinheiro,
o mocinho ‘pimpão’.
Ser parasitário,
pronto a sugar
os nutrientes alheios,
iludir com felicidade,
se iludir com prazer
e, depois, o inferno de cada um.
‘Meninão’ irresponsável,
o moderninho,
mas antigo com sempre.
Incendeia os celeiros,
põe fogo nos pastos,
cria um deserto para si
e para os outros.
O menino aceso,
o jovem viril,
o homem garboso,
e, no fim,
o ‘velho sem vergonha’.
E para atrás,
nem um único amor,
somente dividas e desafetos.
Sem tempo para arrumar
as façanhas da virilidade.
Leal a ninguém,
traído por todos,
grande criador de chifres,
acabará por sustentar
o adorno também...