Dona Aranha
Dona Aranha
Eu, feito sereia,
Deitada na areia.
Banho no rio
Em Coronel Teixeira.
De repente,
Arrepio na veia...
Sai pra lá Dona Aranha,
Não se bobeia!
No meu ombro, passeia?
Alguém grita:
_ Não se apavore,
Pois se você esperneia,
Isso a chateia!
Nem venha!
Mas que nada!
Em noite de lua cheia,
Lá estava ela,
Em sua teia.
Mas bah tchê, bem na hora da ceia!
E já pela manhã,
Mal o dia clareia,
Escondida, lá estava de novo,
Dentro da meia,
Espiando-me de cara feia.
Mas que peleia!